E.M.E.F. Timbaúva
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O início - 2007

 
     HISTÓRICO


     No início do ano letivo de 2007 ficamos sabendo que a prefeitura havia comprado 8 kits de Lego educacional para cada escola de ensino fundamental. Fui indicada pela direção da escola, junto com outra colega, a fazer uma capacitação para aprender a usar o material. 

   O kit



  

Algumas montagens:








       Programação:




     
     Isso aconteceu no mês de junho. O início das atividades com os alunos demorou um pouco, pois era preciso esperar um monitor que iria ajudar nas atividades, o que só aconteceu muito tempo depois, no mês de agosto. Escolhi duas turmas de C30 e marquei aulas quinzenais. O tempo de cada período de 1 hora não era o ideal, era pouco. Logo após a duas aulas fui chamada para uma reunião na SMED(02/10/07), onde foi divulgada uma competição mundial de robótica - FIRST LEGO LEAGUE (FLL) - Desafio Energético, que teria uma regional em Porto Alegre no mês de novembro de 2007. Fiquei muito apreensiva com o desafio, pois estávamos muito no começo, mas ao mesmo tempo era uma oportunidade muito grande de participar de um evento sem comparação. Levei o desafio para a direção da escola que, na mesma hora apoiou. 
     Com o desafio de participar e sem ter muito tempo, os alunos foram selecionados numa aula-teste entre aqueles que demonstraram mais interesse e algumas aptidões, como facilidade para entender o material, facilidade com a programação, habilidade na montagem, aceitar que se pode errar, aceitar opiniões alheias e se dispor a ajudar os colegas. Formado o grupo, nasceu a Equipe Elétrica. A competição era dividida em:
     1ª) MISSÕES: Montar um robô (carrinho), programá-lo para realizar 15 tarefas, todas relacionadas com energia, como levar um painel solar para cima de uma casa, levar combustíveis para uma usina, plantar árvores, entre outras, tudo em 2min30seg.
      2ª) PESQUISA: Identificar um problema energético em algum lugar, como a comunidade, a cidade, o país. Buscar uma solução para esse problema e divulgá-la para o maior número de pessoas possível.
     O início foi muito difícil. Alunos com no máximo duas aulas Lego (outros com apenas uma) para montar e programar um robô e uma pesquisa desafiadora e enorme para ser feita. Os primeiros encontros serviram para troca de ideias, sugestões de como deveria ser o robô e procura por problemas energéticos. Alguns encontros depois, alguns alunos começaram a achar o desafio muito grande e desistiram, outros tiveram que substituí-los. Todos queriam fazer o robô, mas pesquisar ninguém queria. O robô foi sendo construído, programado, testado, desmontado e começado novamente, várias vezes. O grupo sentiu que aquele tempo previsto era pouco e começou a ir para a escola todos os dias no turno inverso. Nesse meio tempo, a pesquisa foi sendo feita com muitas dificuldades. Pesquisaram muito sobre energia: tipos, fontes, problemas... 
Entre muitas desavenças, tudo foi acontecendo. O mais importante é que o grupo teve ótimo desempenho na competição de Porto Alegre e foi classificado para o campeonato brasileiro em São Paulo. Essa classificação para o campeonato brasileiro mudou a vida desses alunos e inspirou outros nessa comunidade que tinha a marca da violência e os alunos, em geral, baixa autoestima.
A partir dessa competição, a robótica criou raízes na escola com atividades no turno inverso ao das aulas. Os alunos fazem inscrição para participar da oficina e aprender o básico, os mais interessados e frequentes passam a fazer parte da Equipe Elétrica e representam a escola em mostras e competições.

A primeira formação da Equipe Elétrica:

Karine de Jesus Dutra, Rafaela Godoflite Cardoso, Sabrina de Fátima Oliveira dos Santos, Loneymar Ziemniczak, Juliano de Oliveira Araújo, Éverton Luís Martins Kottwitz, Jéferson de Oliveira Araújo, José Rafael Soares Soares, Carlos Henrique Duarte Martins e Rafael Nascimento dos Santos.




profª Rozane Beust de Oliveira











                                             


















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